20 de setembro de 2012

Magic Johnson de fato fez Mágica

Não é a toa que o diretor do Comitê Olímpico Internacional de 1992 falou que as olimpíadas de Barcelona haviam sido as melhores até o momento. Todos concordam que a cerimônia de abertura foi perfeita. Não teve nenhum incidente, e o modo como finalizaram, acendendo a tocha, foi muito impressionante e criativo, independente de a flecha ter entrado ou não. Afinal, na hora, todos acreditaram, e é isso que importa, não? E o clima de festa que foi mantido durante toda a duração das olimpíadas, a infraestrutura, a falta de acidentes, tudo!

E pros brasileiros? Não que o Brasil tenha ficado em primeiro lugar nem nada do tipo, mas finalmente, depois de muito tempo, o Brasil voltou a conquistar mais de uma medalha olímpica nas mesmas olimpíadas, e pela primeira vez, ganhou uma medalha em um esporte coletivo: o Vôlei. A geração dourada de vôlei do Brasil, com certeza surpreendeu, afinal, estava se preparando para ganhar só em 1996!

Agora, se você gosta de basquete, então aquelas foram as olimpíadas de ouro pra você. Enquanto o Brasil tinha a geração de ouro no Vôlei, os norte-americanos tinham o time dos sonhos do basquete, com a participação muito especial de um jogador que valia por dois: Ervin “Magic” Johnson.

Esse jogador tinha uma missão bem clara: limpar o nome do basquete norte-americano, depois do fracasso das olimpíadas de Seul. Se a seleção de vôlei do Brasil saiu não só vitoriosa, como invicta, a de basquete dos EUA, nem se comenta! Não só não perderam nenhum jogo, como também no jogo mais difícil para eles, eles vencera com uma vantagem de apenas 32 pontos!

Todos temos que reconhecer que o Magic Johnson tinha as duas qualidades, na minha opinião, mais importantes para quem deseja ser um bom jogador em qualquer esporte: talento e garra. Talento, e não só altura. Ele podia jogar em qualquer posição que o colocassem, era como um coringa, quase! Na defesa, desarmava qualquer jogada, no ataque, convertia qualquer lance em um lance de três pontos.

Quanto a garra, eu me refiro ao fato de que ele já tinha deixado a carreira de lado em 1990, por conta de ser HIV positivo, mas mesmo assim, voltou em 1992 exclusivamente para jogar nas olimpíadas, representar seu país e levá-lo para a vitória. E temos que concordar que ele cumpriu com o seu dever mais do que bem. Pena que a medalha de ouro que o basquete norte-americano levou foi o suficiente para passar na frente da CEI na classificação final!

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